Mãos ao alto

Mãos ao alto

Teu corpo brilha e reluz!
Avança e desarma os Meus olhos seduz
Cada relevo desses perigosos caminhos fazem teu corpo respirar
E o meu? delirar
Ao ponto de me pegar evocando a tua carne
Mas nos teus olhos apenas temor
E pelos caminhos da poesia a tua reprovação me levou
Aqui danço contigo esfrego o meu corpo suado no teu
Você me abraça chupando os meus peitos enquanto eu jogo minha cabeça para trás como se ao vento estivesse dando
Ventuê!
Agora me morde a carne
Meu corpo roubado pelo seu
Fecho minhas mãos agora e a tua carne esta aqui tão presente
É incrível poder palpar sentir teu cheiro te ver sonhar!
Ainda que apenas quando o teu corpo te entrega
Parece perdido
Jogando com a vida
Tão preciosa, mas ele brinca
Ele brinca com a vida
E com a minha
Imaginação.

Jorge Capo
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Jorge Capo

Escritor de contos, roteirista e jornalista